“E falou o Eterno a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e tomareis para mim oferenda de todo homem que der de coração, tomarei a minha oferenda”
“E farão para mim um santuário para que eu possa habitar no meio DELES”.
Na parashá de Terumá, D´us instrui Moisés sobre a construção do Tabernáculo, com as doações de todo o povo.
O texto traz uma descrição desta construção de forma extremamente detalhada, feita com beleza e materiais nobres, como pedras preciosas, metais puros, tecidos especiais e madeira de acácia.
A construção começa com o ato de compartilhar porque este é o atributo que nos aproxima da Luz. O Tabernáculo é um simbolismo para construção de um espaço interior que nos permite acessar dimensões mais amplas da realidade, para construirmos no mundo físico uma morada para a Luz e vivenciarmos o mundo espiritual com a intimidade de “pessoas próximas” que moram juntas.
Este “eu interior” pode ser comparado a uma obra-prima de artesanato que deve ser construída com habilidade, kavaná e desapego.
O retorno à integridade, ao melhor de nós mesmos, é feito pelo artesanato da alma. Pergunte a si mesmo o que você gostaria de refinar e polir, os cantos de seu Tabernáculo interior que gostaria de iluminar.
Dentre as várias instruções recebidas por Moisés, podemos destacar a construção da Menorá, o candelabro que permanecia constantemente aceso no interior do Tabernáculo. A Menorá é uma representação da Árvore da Vida. Representa a totalidade da realidade e constitui uma escada de ascensão e aproximação com o Infinito.
O conhecimento e a conexão com a Árvore da Vida nos possibilita o desenvolvimento de uma visão interior que modifica nossa percepção da realidade e ilumina nosso Tabernáculo interior.
Belíssimo texto. Boa sorte nas publicações
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