quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ONDE PODEMOS CHEGAR


Em todo e qualquer empreendimento, saiba que  o seu nível de comprometimento determinará o resultado final. Não vou me aprofundar em debater temas recorrentes do nosso dia a dia comum, já que lidamos aqui com aspectos que nos conectam com a espiritualidade maior.

Mais do que um comprometimento com a "causa", é preciso determinar que "causa" é essa que nós tanto buscamos. Geralmente começamos entendendo que a causa principal é "eu", por isso, nos dedicamos a viver uma vida destinada a nos engrandecer e a parecermos melhores do que somos, unicamente para alimentação daquilo que não pára de nos cobrar.

Porém, quando vivemos de preencher o "eu", mais vazios nos tornamos, num paradoxo incapaz de ser conciliado. É uma situação realmente inacreditável, como se você comesse o dia todo e sua fome nunca cessasse. Esta é a sensação do egoísmo, é como tentar aplacar a ira de um daqueles deuses pagãos com sacrifícios humanos: quando mais você sacrifica, mais ele quer.

Rav de Akko, um dos maiores sábios, que compartilharam a sabedoria da Cabala Iniciática, estabeleceu a verdade sobre quem é a real causa. Ele tinha soluções práticas para esta questão incessante do egoísmo. O Rav dizia, que devíamos empreender uma conexão real com o divino e todas as demais criaturas, por isso, sua máxima era: "mate o seu ego".

Este ego é morto, através do amor, onde descobrimos que existe uma sintonia superior, igual PARA TODAS AS CRIATURAS, a qual estes antigos chachamin chamavam de conexão com a Luz Primordial e também pode ser denominada Egrégora. Uma energia, que por si só, impulsiona àqueles que fazem parte dela rumo ao crescimento maior junto à Hashem.

As práticas da Cabala Iniciática, mais do que teorizar, proporcionam isto, por isso chama-se PRÁTICAS. Pois como dizemos, ela é uma ciência, que sobretudo necessita de experimentação e vivência. Só assim, poderemos entender, onde de fato podemos chegar.

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli



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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A CABALA E AS CRIANÇAS


Este aspecto de nossa ciência milenar é pouquíssimo divulgado, mas a Cabala tem respostas no que diz respeito à educação de nossas crianças. Neste aspecto, seu papel é despertar desde cedo seu crescimento, encurtando seu período de preparação, para uma rápida descoberta de sua própria espiritualidade.

Isto é algo coerente, já que para as crianças, as questões da existência são muito mais importantes que para um adolescente ou adulto. Explico: elas querem muito saber porque estão vivendo, por isso, buscam as respostas que sejam capazes de satisfazê-las à este respeito. Por intermédio da Cabala, ela obterá todas estas respostas, que possibilitarão à ela segurança e propósito.

O problema em geral, é que as crianças crescem sem respostas satisfatórias acerca destas questões existenciais, que a todo momento vão e voltam à mente dos pequenos. Conforme o tempo passa e a criança vai se tornando mais velha, esta questão vai ficando reprimida, sendo paliativizada pelo egoísmo e a cultura do "eu", que aprendemos na rua, nos meios de comunicação e muitas vezes, também em casa.

Porém, as questões existenciais não abandonam o subconsciente e as respostas  não obtidas, vão gerar incertezas com relação a qual propósito desempenhar. Estas questões reprimidas, muitas vezes têm consequências ruins como: depressão, terror, abandono e diversos tipos de problemas, que hoje nos levam aos consultórios e a todo o tipo de terapia.

Dentro da Cabala Iniciática, a criança aprende a deixar a dinâmica do unicamente "eu", para a passar á do "nós", onde nos sentimos conectados, com o próximo, levando á um estado de segurança e união. Assim, é desenvolvida uma mentalidade de harmonia, vendo as vantagens de estar ligado ao outro, onde triunfamos através da conexão com outras pessoas.

Isto vai gerar logo uma esfera de desenvolvimento, pois desde o princípio esta conexão com o maior é o que a criança anseia, por sua proximidade maior com a espiritualidade, em comparação com o adulto.  Agindo na criança, conseguimos evitar inúmeros problemas existenciais que surgiriam lá na frente. E contribuímos, para que os adultos em volta, também se desenvolvam.

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli




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domingo, 26 de fevereiro de 2012

PARASHÁ TERUMAH



“E falou o Eterno a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e tomareis para mim oferenda de todo homem que der de coração, tomarei a minha oferenda”
“E farão para mim um santuário para que eu possa habitar no meio DELES”.

Na parashá de Terumá, D´us instrui Moisés sobre a construção do Tabernáculo, com as doações de todo o povo.

O texto traz uma descrição desta construção de forma extremamente detalhada, feita com beleza e materiais nobres, como pedras preciosas, metais puros, tecidos especiais e madeira de acácia.

A construção começa com o ato de compartilhar porque este é o atributo que nos aproxima da Luz. O Tabernáculo é um simbolismo para construção de um espaço interior que nos permite acessar dimensões mais amplas da realidade, para construirmos no mundo físico uma morada para a Luz e vivenciarmos o mundo espiritual com a intimidade de “pessoas próximas” que moram juntas.

Este “eu interior” pode ser comparado a uma obra-prima de artesanato que deve ser construída com habilidade, kavaná e desapego.

O retorno à integridade, ao melhor de nós mesmos, é feito pelo artesanato da alma. Pergunte a si mesmo o que você gostaria de refinar e polir, os cantos de seu Tabernáculo interior que gostaria de iluminar.

Dentre as várias instruções recebidas por Moisés, podemos destacar a construção da Menorá, o candelabro que permanecia constantemente aceso no interior do Tabernáculo. A Menorá é uma representação da Árvore da Vida. Representa a totalidade da realidade e constitui uma escada de ascensão e aproximação com o Infinito. 

O conhecimento e a conexão com a Árvore da Vida nos possibilita o desenvolvimento de uma visão interior que modifica nossa percepção da realidade e ilumina nosso Tabernáculo interior.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

AULA ABERTA: CABALA E O AMOR




MEUS AMIGOS, MINHAS AMIGAS, TODA A LUZ DA CABALÁ PARA VOCÊS!


VAMOS TER UMA AULA DEMONSTRATIVA ABERTA ESTA SEMANA NO RIO DE JANEIRO (22-02) - QUARTA-FEIRA (DE CINZAS).


ACABAM-SE AS "PAIXÕES DE CARNAVAL" E MUITOS PENSAM NO AMOR, EM TER ALGO VERDADEIRO E ACIMA DE TUDO, DURADOURO.

O TEMA DE NOSSA AULA, SERÁ "A CABALA E O VERDADEIRO AMOR", TEMA QUE É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA TODOS NÓS.

É GRATUITO. QUEM QUISER PARTICIPAR, É SÓ ENVIAR UM E-MAIL PARA: 


rafaelchiconeli@yahoo.com.br


COM TELEFONE E NOME COMPLETO, QUE PASSAREMOS TODOS OS DADOS CORRETAMENTE.


LOCAL: COPACABANA


HORÁRIO: 19H30

MAIS UMA VEZ, AGRADEÇO Á TODOS QUE VÊM NOS ACOMPANHANDO.

FRATERNALMENTE,

Rafael Chiconeli .`.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PARASHÁ MISHPATIM



A parashá da semana passada terminou com a entrega da Torá no Monte Sinai. Mishpatim  é o plural da palavra Mishpat, que significa "justiça" e trata de uma série de leis que determinam o comportamento entre o homem e seu semelhante. Após a revelação dos “Dez mandamentos”, Mishpatim traz uma série de leis que promovem uma consciência maior de reponsabilidade e reciprocidade.

A porção começa com a frase: “E estas são as leis”. Este  “E” teoricamente desnecessário, foi colocado de forma a conectar esta Parashá com a da semana passada. O objetivo é enfatizar a diferença entre as leis criadas pelos seres humanos e as leis da Torá, que estão além do tempo e do espaço.

É nesta porção que surge o polêmico conceito de “olho por olho e dente por dente”. Isso não significa que o homem deve ser simplesmente punido ou de revanchismo, mas um reconhecimento das leis de causa e efeito.  Para Cabalá, o equilibrio cósmico diz respeito aos princípios Divinos de julgamento e misericórdia.

“Se alguém ferir seu escravo ou sua escrava com uma vara e o ferido vier a morrer, será punido”

O verbo “será” nos remete ao conceito de que através da energia de misericórdia pode haver um afastamento entre causa e efeito para que  o ser humano tenha possibilidade de fazer a retificação. Quando as Forças supremas são influenciadas pelo livre-arbítrio do homem, elas por sua vez, influenciam as coisas físicas com as quais estão diretamente relacionadas. Somos capazes de influenciar as leis deterministas vivendo continuamente num estado de consciência plena.

“E ao peregrino  não fraudareis e não o oprimireis, porque peregrino fostes na terra do Egito”.

Este preceito é repetido  duas vezes em Mishpatim. Quando isto acontece na Torá, é um sinal para prestarmos atenção especial. A sabedoria da Cabalá nos ensina que todo ser humano é um peregrino no mundo físico – no Egito. Nossa verdadeira essênccia é espiritual .

A realidade na qual acreditamos, é na maioria das vezes uma ilusão criada pela mente. No livro Neurofisiologia da meditação, o autor faz a seguinte colocação: “Talvez não sejamos o que pensamos ser”. Quem sabe, de fato, contrariando a teoria Cartesiana, pensamos, logo não existimos”.

A maior de todas as ilusões é a de que somos apenas um único “eu “ limitado. Cada ser é uma casca que contém centelhas sagradas. Liberar estas centelhas de suas cascas aproxima o homem de seu estado original, sem as limitações impostas pelo ego. Quando acessamos um nível de alma (consciência) mais elevado, onde encontramos nosso verdadeiro “eu”, obtemos uma percepção do que está além da casca. Ganhamos familiaridade com o “estrangeiro” e despertamos a centelha Divina que existe em tudo no mundo físico.

“Tudo o que disse o Eterno, faremos e ouviremos”.

Esta declaração demonstra o compromisso que devemos assumir com o caminho espiritual, mesmo nos momentos de dúvida e medo. Não se trata de uma declaração de fé cega e absoluta. No deserto, o povo reclamou por diversas vezes de sede e de fome. Chegaram a dizer que eram mais felizes como escravos no Egito, mas não deixaram de seguir adiante.

Outro importante ponto de reflexão desta porção, é  sobre a importância da ação no Mundo físico. A Sabedoria passiva não tem valor no Universo. Assim, é adequado ao homem que sua sabedoria encontre-se em todos os seus atos. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A SUA FAGULHA



DESEJO À TODOS UM EXCELENTE DIA E MUITAS VITÓRIAS, SEM SE DEIXAR ABATER POR CIRCUNSTÂNCIAS NEGATIVAS. ELAS SÃO MINÚSCULAS PERTO DO TODO QUE VOCÊ É.

Rabi Akiva foi um dos maiores sábios, não só da cabala, mas de toda a cultura judaica. Sua trajetória, humildade e perseverança nos ensina que nunca é tarde para mudar a ordem das coisas em nossas vidas, para que a dinâmica do mundo passe finalmente a girar em nosso favor.

Vejo que um dos grandes males hoje em dia, depois da tomada de decisão, é centrar exatamente no que queremos das nossas vidas. Isto acontece porque, muitas vezes somos tão talentosos e temos tanto potencial para tanta coisa, que acabamos por não focar num objetivo único. O que resulta disso é o pensamento de que poderíamos tanto e no final não fizemos nada.

Conforme isto se intensifica, os anos passam e a idade vai chegando, o pensamento que vem é de que não somos mais capazes, que perdemos o item valioso para implementar algo de novo em nós: tempo. Mas esquecemos de que o tempo preciso para o que queremos é uma determinação nossa, não vem de algo externo, como as espectativas e esperanças que as pessoas colocam em nós.

Rabi Akiva, viveu algo parecido. Até os 40 anos de idade era completamente analfabeto, exercendo um trabalho que embora ffossse digno, estava aquém de suas potencialidades. O conformismo o mantivera em sua posição por muito tempo, até que surgiu uma fagulha que o estimulou a transformar sua vida.

Ele se apaixonou por Rachel, a filha de um homem rico, mulher fascinante e de um nível cultural elevadíssimo. Da maneira que estava, ele jamais poderia ter um relacionamento amoroso com ela, pois o abismo cultural era pior do que qualquer diferença entre os dois. E Akiva então, decide mudar sua vida.

Akiva se comprometeu com ela a estudar profundamente, tornando-se um douto em Torah. O caminho no início foi difícil, até que ele conseguisse se alfabetizar, mais ainda, foi ter que se mudar para uma outra cidade, para aprender com os Mestres da Torah, mas ele havia encontrado uma certeza na vida: ele tinha uma motivação (motivo que te leva a uma ação).

Ele foi tão focado em seus estudos, que tornou-se o Rabino Akiva,  um dos maiores cabalistas de todos os tempos, conquistou a mulher que tanto amava e teve uma vida feliz. Entre seus méritos, foi mestre de Rabi Shimon Bar Yochai (autor do Zohar, o maior de todos os tratados da Cabala) e Rabi Meir (o Mestre dos Milagres).


No caso de Rabi Meir, um amor, fez acender a fagulha que o levou às decisões que precisava. Você também pode acender um fagulha, que se transformará num incêndio de energia positiva para transformar tudo em sua vida e alcançar as realizações que que trarão paz e confiança.


Fraternalmente,


Rafael Chiconeli .`. 



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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O TZERUF



Uma das formas de meditação mais interessantes desenvolvidas dentro da Cabala Iniciática, é o Tzeruf, ou permutação, através das palavras hebraicas. Neste tipo de meditação, trabalhamos com diferentes combinações, dentro de uma palavra sagrada dentro do alef-bet, seguido de respirações especiais e muita concentração.


Isto nos carrega para níveis superiores, trazendo um profundo estado de êxtase, onde diversas coisas outrora inalcansáveis agora tornam-se tangíveis. É sair da fisicalidade e estar imbuído da verdadeira espiritualidade cabalística, onde a meditação é o guia de uma travessia fascinante.


No Tzeruf, o cabalista passa por diversos níveis de consciência, até abandonar a matéria, rumo à espiritualidade total. Atravessa os níveis extáticos, sendo capaz de realizações e um estado de pureza incomum para seres humanos. Nisto a Kavannah (intenção) tem um papel fundamental, por ser aquela que mantém o cabalista no eixo.


Esta é uma prática que no CCI realizamos nos níveis mais avançados do curso de cabala, por ser uma meditação que exige muito do praticante. É uma experiência rica, e mostra cada vez mais que em geral somos um "copo pela metade" que precisa ser preenchido de espiritualidade.


O Tzeruf pode ser realizado de milhares de formas, já que constitui-se num processo iniciático. Mas sua forma mais comum de uso é permutação das letras do Tetragrama, que permite sensações divinais. É comum em nossa prática, que haja todo um preparo até os níveis mais avançados de permutação.


Fraternalmente,


Rafael Chiconeli .`.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PARASHÁ YITRÓ




Nesta porção da Torá os hebreus estão em plena travessia do deserto, três meses após a saída do Egito. É uma parashá muito conhecida por ser nela que estão os 10 mandamentos.

Na parashá Yitró, o sogro de Moisés vai ao seu encontro e faz questão de levar os filhos e a esposa de Moisés, lembrando-o que precisa deles para ser quem é. Perto dos mais próximos e no verdadeiro dia a dia da existência é que praticamos a profundidade de nossos valores espirituais.

O sogro de Moisés escutou os feitos do Criador desde a saída do Egito até a abertura do mar, vem ao deserto e faz “ofertas de elevação” ao Eterno.  Para Cabalá todo o Universo existe num sistema chamado “Interinclusão”. Tudo que existe está ligado e faz parte de uma mesma estrutura e todo  comportamento do ser humano tem um impacto no Universo. Todos, queiramos ou não, conscientes ou não, representamos valores e conceitos e precisamos assumir a responsabilidade sobre o “marketing”que fazemos.

A caminhada no deserto simboliza o processo de refinamento do homem. O deserto é o “Mundo Vazio” e marca o início de qualquer jornada espiritual. Diz respeito, a necessidade de um esvaziamento em relação aos excessos e o abandono de tudo que nos escraviza em cada momento, em cada situação para encontrarmos o caminho da liberdade.  Podemos ser escravos do nosso trabalho, do dinheiro, dos nossos relacionamentos, de idéias e conceitos cristalizados.Cada indivíduo deve fazer uma reflexão sobre tudo que o mantêm preso.

“E saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e prostrou-se e beijou-o”.

“E disse-lhe o sogro de Moisés: Não está bem o que tu fazes. Consumir-te-ás e também o povo que está contigo”.

“E escutou Moisés a voz do seu sogro, e fez tudo o que ele disse”.


Moisés aceitou sua missão, fundiu o seu ideal de Propósito ao Propósito do Mundo Infinito e enfrenta um grande desafio do ego, não acreditar ser maior e melhor que os outros. Ele aprende que o fato de alcançar uma grande aproximação com a “LUZ” não significa adquirir poder, mas passar a ter uma responsabilidade para com os outros. 

Ao ouvir os conselhos do sogro e delegar responsabilidades, Moisés demonstra confiança e humildade, servindo de exemplo para os demais. Neste momento ele aprende que não poderia decidir tudo sozinho, que deveria dividir as responsabilidades para ter êxito como líder. Escutar, compartilhar, justiça e humildade são ensinamentos que antecedem e criam o receptor para a entrega dos dez mandamentos








quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

QUEM PODE APRENDER CABALA?


Já faz bastante tempo que o estudo da Cabala está aberto e à disposição de quem quiser absorver seu conhecimento milenar. Foi profetizado há muito tempo, que seu estudo e prática estariam acessíveis á todos, independentemente de origem, povo ou o que quer que fosse.

Um dos ícones deste pensamento foi o cabalista Isaac Luria. Este grande sábio, pai da técnica "Tzeruf" ou permutação de palavras, foi um daqueles que prenunciou que a "Tradição" seria difundida de forma mais ampla. Escreveu inúmeros tratados e os divulgou, tomando como seus discípulos àqueles que eram puros de coração e que quisessem aprender, independentemente da proveniência.

Isto, porque Luria entendia que a Cabala não era uma religião e sim, uma ciência, que abarca um aspecto místico muito forte, mas ainda assim, uma ciência. Esta ciência, exigia como tal certos pré-requisitos     para que fosse aprendida plenamente, mas sua restrição não devia ser tão forte quanto outros estudiosos do mesmo tema exigiam.

A Cabala exige muita dedicação, pois é uma ciência profunda que compreende os aspectos de D´us, do Universo e do ser humano. Por isso, ela vai ter inúmeras respostas sobre as nossas situações de vida e, mais do que isso, práticas que nos permitem aperfeiçoamento. Por isso, em muitos casos, ela também é chamada de tecnologia da Alma.

Além disso, ela exige vontade e abertura para aprender. Esta sinceridade suprema, que faz a pessoa querer ser melhor, coloca a pessoa em contato com energias, que justamente vão impulsioná-la a ter um desenvolvimento dentro da ciência cabalística. Este desejo de despertar é faz emergir o "Jardim Místico" que existe em cada um de nós.

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli .`.



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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CABALA E A CURA PELA ÁGUA


Por Milênios a sabedoria iniciática da Cabala nos mostra o poder de aplicação da água em questões de saúde. Nossos sábios há muito desenvolveram experimentações com o mineral, alcançando muito sucesso e curas impressionantes. Nos dias de hoje, eu testemunho que eles estavam certos, é realmente incrível o número de pessoas que têm experimentado a melhora por intermédio deste remédio natural fascinante.

Melhor ainda é perceber que o que antes fazia somente parte do campo místico, agora também é estudado e comprovado pela ciência. O Dr. Massaru Emoto desenvolveu uma pesquisa, onde pesquisou moléculas de água, e revelou algo fascinante: quando a água era exposta a ambientes de oração, música contemplativa e boas palavras, apresentava-se através de cristais belíssimos.

No aspecto contrário, quando a água era exposta a ambientes de opressão, música que utiliza palavras negativas e etc, as moléculas apresentavam-se horrendas. Um exemplo muito particular que este cientista japonês usou, foi expor a água á discursos de Adolf Hilter, onde as fotografias tiradas mostraram cristais de péssimo aspecto.

A Pesquisa do Dr. Emoto comprova o seguinte: a água age como condutora de boas ou más energias e sabemos que o ser humano é formado por 70% de água. Sendo assim, palavras e pensamentos ruins farão com que a água de nosso corpo torne-se "poluída", resultando em consequências catastróficas para nossa saúde. Por outro lado, pensamentos e práticas positivas, fazem com que a água do seu corpo seja "pura", trazendo saúde e bem-estar.

A cabala nos ensina formas de aproveitarmos este conhecimento e, através da água alcançar cura, para diversas situações que enfrentamos. Junto ao nosso grupo de alunos e mesmo entre seus parentes já temos inúmeros relatos de seu afeito, através da perfeita associação entre água e meditação cabalística.

MAIS INFORMAÇÕES: rafaelchiconeli@yahoo.com.br

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli .`.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CURSO DE CABALA - INSCRIÇÕES ABERTAS



DESEJO UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA, REPLETA DE AMOR E SE REALIZAÇÕES PARA TODOS. QUE SEJA O INÍCIO DE UMA SEMANA MARAVILHOSA!

Fico muito feliz pelo número de pessoas que se somam ao nosso projeto e nosso estudo acerca da Cabala. Nossa abordagem já foi falada em inúmeros textos aqui, através das mídias sociais e, em especial, no YouTube, onde nossas mensagens utilizam a linguagem audiovisual.


Agora, faço um convite à quem quiser se juntar aos nossos estudos, já que estamos desenvolvendo um trabalho muito especial. Sendo você do Rio de Janeiro, nós temos o Curso Presencial, nos bairros de Copacabana e Méier. Sendo você de outra cidade, nós temos o curso à distância, que é feito por Vídeo-Conferência.


Alguns tópicos que abordamos:


O Módulo 1 é a Porta de Entrada para os profundos conhecimentos Cabalísticos


- O que é Cabala
- Tradição Iniciática da Cabala
- Origens e História
- A Árvore da Vida
- As Intenções
- As Sephiroth
- A Kavannah
- As Letras Hebraicas
- Meditações Cabalísticas 


INFORMAÇÕES: 

(0xx21) 2113-9171 ou rafaelchiconeli@yahoo.com.br


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PARASHÁ BESHALÁCH



A porção da Torá desta semana nos possibilita uma conexão com a revelação dos 72 Nomes de D’us. Estas 72 sequências, de três letras hebraicas, são uma conexão espiritual que conseguem reunir todas as propriedades necessárias para nos aproximarmos da melhor variável de nós mesmos. Esta ferramenta que restaura a interação entre os Mundos, a totalidade da realidade.

“E foi ao enviar o Faraó o povo, não o guiou o Eterno pelo caminho da terra dos filisteus que era próximo porque disse o Eterno: Que não se arrependa o povo ao ver a guerra e volte ao Egito”.

“Endurecerei o coração do Faraó, e os perseguirá atrás de vocês”

Esta parashá nos fala sobre o momento da entrada no deserto inclusive sobre a resistência do nosso ego. Quando o Faraó perde o domínio sobre os hebreus, arrepende-se e organiza um “exército” para trazê-los de volta para o Egito. Outra reflexão desta semana é que nem sempre o atalho é o melhor caminho.

O povo estava acostumado à zona de conforto proporcionada pelo estado de escravidão, provando que podemos nos acomodar com qualquer condição e que diante do novo tudo pode parecer ameaçador, até mesmo a liberdade.

E disse o Eterno a Moisés: "que clamas a Mim? Fala aos filhos de Israel que marchem”.

A liberdade traz a consciência do livre-arbítrio, que é parte essencial no desenvolvimento espiritual do ser humano. Ser livre exige de nós um constante estado de transformação. A estagnação é a semente da energia de mortificação, que geralmente é fomentada pela dúvida. A certeza é o atributo que nos impulsiona a seguir em frente. A Cabalá nos ensina que tudo o que precisamos já está à nossa disposição, basta estar conectado com a Luz, o que significa fazer nosso trabalho espiritual, AGIR e injetar certeza.

“Quem nos dera morrer na mão do Eterno, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão a fartar; e foste nos trazer a este deserto para matar toda esta Congregação com a fome”.

Apesar dos milagres presenciados, os corações dos hebreus (ser humano) estavam cheios de dúvidas. A Cabalá nos ensina que eles saíram do Egito, mas o Egito não saiu deles. Muitas vezes, pensamos resolver nossos problemas, trocando de emprego, de casa ou começando novos relacionamentos. Mudanças externas podem ser positivas desde que acompanhadas de uma transformação interior.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

APENAS COMECE


EM PRIMEIRO LUGAR, DESEJO UM ÓTIMO DIA À TODAS AS PESSOAS QUE ME ACOMPANHAM E ME DÃO A HONRA DE FAZER PARTE DE SUAS VIDAS. AGRADEÇO IMENSAMENTE À VIDA POR ESTAR EM TANTOS LUGARES, TER CONTATO COM TANTA GENTE E MAIS DO QUE NUNCA, CONSTATAR NA PRÁTICA A MÁXIMA CABALISTA DE QUE "O TODO PROVÉM DO UNO".

Não tenha medo, não tenha receio, apenas comece. Para tudo que surge na vida nossa primeira ação normalmente converte-se em reação, principalmente se estamos falando de coisas novas. O ser humano, em geral, é avesso à novidades, pois são justamente elas que nos apresentam ao desconhecido. E esta é a essência do medo em si, por ser também este ser muito fincado à "segurança".

Muitas vezes é o que acontece nos primeiros contatos com a Cabala. As pessoas lêem algo a respeito e perguntam, querem conhecer e muitas vezes têm um certo receio, julgando se são capazes ou não de realizar tal aprofundamento. O que se repete, é que quando dão oportunidade, tomam posse de um conhecimento essencialmente transformador de vidas.

Tudo o que precisamos saber, para realizarmos está contido nestes elementos: entendimento de D´us, entendimento das leis universais e o entendimento de si próprio. Este é o maior legado da Cabala para o ser humano e é justamente o que transforma pessoas de vítimas da humanidade em "pára-raios de coisa boa".

Outro dia, conversava animadamente com meus alunos sobre as coisas incríveis que estamos realizando juntos, das inúmeras pessoas que se somaram a este projeto. É impressionante como podemos impulsionar o crescimento um do outro através deste conhecimento milenar, que D´us nos deixou e que foi utilizado vastamente pelas criaturas mais humanas que este planeta já conheceu. 

Neste mesmo dia, uma aluna minha do Módulo 1 me perguntou: "mestre, por que algumas pessoas que já tem uma idéia sobre a Cabala, ainda que superficial não se aprofundam". Eu disse: "porque ainda não estão preparadas, preferem enxergar os vários "senãos", focam no insucesso, no medo, quando na verdade, deveriam olhar para si próprias e apenas começar.

Esta minha aluna me devolveu com um dos sorrisos mais lindos que já vi.

É o que recomendo à todos, pois um dia, quando apresentava as mesmas dúvidas sobre qual rumo seguir, fui recomendado também:

"Apenas comece". 

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli .`.



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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

FAZER TZEDAKÁ


No mundo se fala muito em fazer "caridade", trabalhos sociais e cada vez mais ONG`s surgem trabalhando para suprir alguma função que os governos deixaram a desejar. Muitas pessoas, por sua vontade própria ajudam ao próximo, de maneira informal, através de instituições ou mesmo doando para campanhas de televisão patrocinadas por algumas emissoras.

A Cabala não enxerga o ajudar o próximo como simplesmente uma "caridade", também não enxerga como "beneficência", outro termo popularmente usado. De acordo com nosso ciência mística milenar, este ato é chamado de "Tzedaká", que é traduzido do hebraico para o português, como Justiça.

Entendemos, que quando você doa, está ajudando D´us na tarefa de fazer deste mundo um lugar mais justo, já que muitas vezes, nosso livre-arbítrio nos leva ao egoísmo. Assim, a tendência é repartir cada vez menos, proporcionando injustiça, ao invés de realizarmos os Tikkun que são necessários para que tenhamos harmonia.

Aquele que faz Tzedaká, é conhecido como "Tzadik", ou seja, um Justo. É alguém justo, pois tem consciência que nossos bens materiais nos fazem simplesmente "depositários" dos recursos divinos, mas não donos. Segundo a Cabala, quando possuímos boas condições econômicas, estamos autorizados a agir como "administradores" dos recursos divinos, o que traz benesses, mas também grandes responsabilidades.

Ser administrador, leva a entender que precisamos gerir os recursos que estão sob nossa guarda com sabedoria e fazer o bem com os mesmos. Quando realizamos com sabedoria a Tzedaká, nos tornamos "Sócios de D´us", porque auxiliamos o Criador em sua tarefa infinita de proporcionar o bem ao ser humano.


Outro aspecto que precisamos entender, é que a Tzedaká não está só ligada à bens materiais. Portanto, doar não precisa ser só financeiramente, mas da maneira que lhe é permitido. Tempo, amor, alimentos, arranjar um emprego para quem precisa são outras "n" maneiras de se fazer Tzedaká. Sendo assim, no nosso trabalho cabalístico entendemos que até o pobre tem condições de fazer esta boa obra.

Façam Tzedaká, mas com sabedoria!

Fraternalmente,

Rafael Chiconeli .`.


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