Estudando profundamente a sabedoria da Cabala, aprendemos a buscar o significado profundo das coisas, o que está além do exoterismo e se constitui no entendimento verdadeiro, ou Sod. Nós, cabalistas, buscamos em tudo atingir a "Elo-him Haym", ou "D´us vivo".
Cabala é o contato direto, um método de refinamento que nos permite atingir o sagrado. Há inúmeras leituras cabalísticas sobre eventos retratados na Torá e em outras escrituras. As leituras sobre o trabalho no grande Tempo de Jerusalém são muito profundas e abrem as portas para o cabalista.
As "oferendas de vinho no altar", esotéricamente, simbolizam o "espírito alegre" que o cabalista deve trazer ao iniciar sua oração. "Acender as luzes", associa-se ao fato de "iluminar" a centelha da Neshamah, o DNA de D´us que todos nós temos. A "Terra Santa", é atingir o estado de "Devekuth", ou a iluminação buscada e "Egito" são as distrações do Mundo de Malchut, qjue atrapalham nossa percepção.
Ao procurar por esta verdade e interpretar profundamente as mensagens cifradas que Hashem nos deixou, somos capazes de atingir o verdadeiro estado de concentração. Seu nome é "Elo-Him Haym", ou o "D´us Vivo". A mente se silencia, vibrando unicamente em consonância com a essência divina.
O grande Rabino Shimon bar Yochai, desenvolvia sabiamente meditações utilizando como inspiração os materiais usados para a construção do Grande Templo. Até hoje estas avançadas ferramentas de espiritualidade são usadas, para que possamos antever o estado de perfeição que nos aguarda.
Shabbat Shalom,
Rafael Chiconeli
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