sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PARASHÁ BO


Na porção desta semana, a negociação continua e as “pragas” representam a possibilidade de retificação dos diversos atributos da nossa Árvore da Vida, As “pragas” são, na verdade, “golpes” da Luz do Mundo Infinito sobre o mundo corrompido da fisicalidade. 

Desta forma, do primeiro até o último golpe sobre o “Egito”, o que estava em questão, era o domínio do ego. O êxodo, por sua vez, é a remoção dos nós energéticos e das amarras, permitindo que os aspectos mais refinados do ser humano venham à tona.

A Cabalá nos ensina que a participação da Luz no processo de crescimento do ser humano é nos conceder o livre-arbítrio. Até a sétima praga, a saída da condição de servidão seria uma escolha para os hebreus. 

Porém, nas três últimas pragas citadas nesta porção, não havia mais possibilidade de livre-arbítrio, eles ficaram submetidos a uma força predeterminada e saíram por que não tinham opção diante de uma grande energia de mortificação. De certa forma, houve uma “coação”.

O ser humano tem uma tendência a buscar um caminho espiritual quando se sente “ameaçado”. Entretanto, a permanência é um grande desafio porque o desapego aos limites do “eu” (ego) corresponde muitas vezes a abrir mão da própria vontade , numa união  de puro amor em que não há distinção entre Criador e criação: “… e nós não sabemos como serviremos ao Eterno, até chegarmos lá” (Shemot10:26)

2 comentários:

  1. Realmente quando iniciamos nossa caminhada espiritual temos que nos desapegar de muitas coisas, e muitas pessoas acabam desistindo deste caminho, porque o ego acaba falando mais alto.

    ResponderExcluir